domingo, 29 de novembro de 2009

Mini-crítica: 2012

Boa tarde!
Está é a primeira mini-crítica do blog (e espero a única...) faço isso por um único motivo: Não existem tantas formas de se descrever o quanto o filme 2012 é ruim. Nunca, eu repito, nunca eu literalmente dormi numa sala de cinema, e já fui várias vezes ao projeto Noitão do HSBC Belas artes, onde se assiste três filmes seguidos durante a madrugada.


2012 conseguiu superar todas as minhas já baixas expectativas que eu tinha a respeito do filme. Não existe um roteiro bem escrito, não existem personagens cativantes, não existe nada que emocione ou que crie qualquer tipo de simpátia pelo filme.


Efeitos especiais? Existe e aos montes e são extraordinários, contudo, o péssimo roteiro detonou com qualquer possibilidade de fazer com que esses efeitos torne o filme ao menos um bom entretenimento. Roland Emerich criou a pior "obra" de sua já abalada filmografia.
Nota: 0
Recomendação: Espere passar na TV aberta...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Cinema: Deixa ela entrar

Boa noite!

Nos dias de febre "Crepúsculo/Lua Nova" decidi ser o diferente (e atrasado) e assistir outro filme de vampiros, "Deixa ela entrar". Durante minhas visitas aos blogs parceiros em algum momento eu comentei que DETESTEI o primeiro "Crepúsculo" e aproveito esta oportunidade para reafirmar: DETESTEI O FILME! Parado, chato, sem emoção, péssimas atuações...só o que salva (pouco) é a trilha sonora. Ainda não criei coragem para assistir o segundo filme (Algumas pessoas que viram me desanimaram mais ainda...) e depois de ver "Deixa ela entrar" acho que os vampiros ainda tem chance no cinema...

Sinopse: Oskar é um garoto de 12 anos cansado de ser usado como saco de pancadas na escola e por isso treina todos os dias com uma faca para se vingar de seus colegas. Eli, é uma garota de 12 anos, que acaba de se mudar para o mesmo prédio onde Oskar mora, e os dois ficam amigos. Com o tempo Oskar descobre que na verdade Eli é uma vampira.

O filme: O primeiro ponto que me chamou atenção foi a forma como fui enganado logo de cara. Ao introduzir o personagem Oskar é mostrado um garoto loiro com a pele extremamente branca e "brincando" de matar alguém com uma faca, de cara pensei ser ele era o vampiro e me enganei totalmente.

"Deixa ela entrar" é um filme simples e por isso se torna ótimo. Não tem o objetivo de ser um novo Crepúsculo e nem de conquistar as massas. O filme é mais honesto com relação ao que o vampiro realmente é, ou seja, um bebedor de sangue, e o que não falta no filme é sangue! As cenas que envolvem os ataques foram feitas sem muitos efeitos especiais, muitas vezes se aproveitando da escuridão das cenas.

As atuações dos dois personagens centrais é muito boa, com certo destaque para o ator que interpreta Oskar. A garota que faz Eli traz uma personagem sem muitas expressões...não sei se era esse o objetivo do diretor contudo...
A trilha sonora é passa despercebida durante todo o filme. A fotografia é muito boa, sabendo se aproveitar das cenas escuras sem deixar que o espectador fique sem ver o que está acontecendo.

Já esta em produção uma refilmagem americana...essa sim tenho certeza que tem o objetivo de ser um novo Crepúsculo...

Filmow: http://filmow.com/filme/4785/deixa-ela-entrar/

Nota: 7,5
Recomendação: Com certeza vale mais a pena ver esse do que Lua Nova...mas se não conseguir ver assista (500) dias com ela...rssrrs

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Lançamento do site da animação "As aventuras do avião Vermelho"

Boa noite!


Recebi por e-mail hoje a divulgação do lançamento do site de uma animação brasileira! Como o mercado de animações em nosso pais ainda é escasso e muitas vezes sem qualidade narrativa, resolvi dar uma mãozinha na divulgação deste que parece ser boa tentativa de mudar esse cenário.


O longa metragem de animação gaúcho “As Aventuras do Avião Vermelho”, de Frederico Pinto e José Maia está previsto para ser lançado em 2011, sendo uma produção da Armazém de Imagens e Okna Produções. O longa combina a tradicional técnica do desenho animado 2D produzido em papel , com as possibilidades de movimentação espacial da animação digital 3D. No elenco estão atores consagrados, como Lázaro Ramos , Fernando Alves Pinto, Wandi Doratiotto, Zezeh Barbosa e Sérgio Lulkin, que gravaram nos últimos meses as vozes dos personagens Chocolate , Lunar, Ursinho, Josefina e Pai, respectivamente.


“As Aventuras do Avião Vermelho” é um filme para o público infantil, baseado no livro de Erico Verissimo, escrito em 1936. A trama apresenta a história de Fernandinho, um menino de 8 anos, que perdeu a mãe há pouco tempo, tornando-se um garoto solitário, sem amigos e com problemas de relacionamento com o pai e na escola. Sem saber como lidar com a situação, o pai tenta conquistá-lo com presentes. Nada funciona até que ele dá para o filho um livro de sua infância. Encantado com a história, Fernandinho decide que precisa de um avião para salvar o Capitão Tormenta – aviador personagem do livro, que está preso no Kamchatka. A bordo do Avião Vermelho e junto com seus brinquedos favoritos, Ursinho e Chocolate, que ganham a vida com sua imaginação, Fernandinho visita lugares inusitados, como a Lua e o fundo do mar, e percorre diferentes territórios – África, China, Índia, Rússia. Ao longo dessa jornada, ele descobre o prazer da leitura, a importância de ter amigos e o amor do pai.


Por meio da página http://www.aviaovermelho.com.br/ é possível encontrar todas as novidades, atualizadas semanalmente. Os internautas podem acessar um blog interativo, imagens, vídeos e acompanhar os processos de produção, como a evolução da animação e gravação das vozes. O site disponibiliza ainda as sinopses, fichas técnicas do elenco e equipe, releases para imprensa, contatos, entre outras informações.


Veja abaixo uma imagem da animação:

Fica ai a dica...

Abraços


domingo, 15 de novembro de 2009

Que seja eterno enquanto dure este amor...

Boa tarde!


Não sou fã de comédias românticas...a falta de originalidade me desmotiva a assistir no cinema. Claro, sempre existem ótimas excessões, como "O Brilho Eterno de uma mente sem Lembranças" e boas como "Separados pelo casamento". Ontem assisti (500) dias com ela...
Sinopse: Quando Tom(Joseph Gordon-Levitt), azarado escritor de cartões comemorativos e românticos sem esperanças, fica sem rumo depois de levar um fora da namorada Summer (Zooey Deschanel), ele volta a vários momentos dos 500 dias que passaram juntos para tentar entender o que deu errado. Suas reflexões acabam levando-o a redescobrir suas verdadeiras paixões na vida.

O filme: Como disse, não sou muito fã de comédia romântica, mas o trailer e Zooey Deschanel me convenceram a ver este e tenho que assumir: Sai extremamente surpreendido com o que vi.

É uma belissíma história de amor, mostrando todos os passos que existem no relacionamento, desde quanto os dois se conhecem, passando pelo medo de se declarar, o amor em si e o (quem sabe) final do romance...ok isso existe em qualquer comédia romântica que exista e é ai que entra a originalidade do roteiro aliada com a edição do filme.
O roteiro soube juntar bons momentos divertidos e dramáticos e ajudou a edição a fugir dos maiores clichês das comédias românticas, entregando um final diferente e também uma ótima mensagem aqueles que sofrem com as desilusões do amor.
A edição mostra o relacionamento dos dois em uma ordem não linear, indo e voltando no tempo mostrando que algo que foi motivo de risadas e felicidades para eles no dia 30 por exemplo, não surtiria o mesmo efeito no dia 150.

O casal de protagonistas tem uma ótima quimica e conseguem fazer o espectador se envolver com a história. Zooey, apesar de adora-la, não é uma atriz excepcional, ela é básica e exatamente por isso chama atenção. Já Joseph Gordon, que me lembro de ter visto pelo útlima vez em "10 coisas que eu odeio em você" (outra boa comédia romântica), mostrou que cresceu tanto no físico como no talento (a cena do musical é hilária!).
A trilha sonora é um atrativo a parte com a presença da banda The Smiths, Feist, Regina Spektor, The Pixies e até Patrick Swayze!
Marc Webb, vindo do mercado de videoclipes, conseguiu estrear no cinema com o pé direito, entregando uma obra simples e emotiva que ensina a aproveitar o amor enquanto ele durar e estar preparado para recebe-lo de braços abertos quando aparecer novamente.
Nota: 8,5
Recomendação: Apenas assista e sinta o filme, deixe ele mexer com você.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O glorioso Bastardos Inglórios...

Boa noite!
Como puderam ver pelo titulo do post, acabo de assistir Bastardos Inglórios, o novo filme do diretor Quentin Tarantino.

Esta será uma critica diferente das que geralmente escrevo. Não vou analisar roteiros, atuações ou trilha sonora. Acabo de chegar do cinema e vim direto ao computador para escrever, enquanto ainda está tudo fresco em minha mente e em meus sentidos.

Lembro-me a primeira vez que assisti um filme do Tarantino, foi obviamente Pulp Fiction, obra que 10 entre 10 cinéfilos indicam como obrigatória ser assistida. Lembro ter ficado alucinado com a linha narrativa, os diálogos e os momentos cômicos, que em sua maioria de tão dramáticos não deveriam ser engraçados. Uma realidade hiper fantástica, com personagens tão singulares que ao mesmo tempo são tão críveis e tão inácreditáveis de estarem todos dentro do mesmo contexto. Me apaioxonei por Tarantino logo que vi seu nome nos créditos finais.

Logo depois li sobre a produção de Kill Bill e logo que o filme lançou fui sozinho (Nenhum dos meus amigos se interessou pela história) ao cinema assistir e confirmei a minha paixão. Novamente a mesma realidade hiper fantástica, os mesmos personagens, as mesmas singularidades e novos fatos supreendentemente novos: O banho de sangue, a sequência em animação e principalmente a divisão em duas partes, partes essas que de tão diferentes nem pareciam ser a mesma história.
Sai do cinema e comprei Cães de Aluguel e Jackie Brown e confesso meu pecado: Os dois ficaram esquecidos por muito tempo na minha prateleira de DVDs e meu maior arrependimento é ter demorando tanto para vê-los e confirmar ainda mais a minha devoção pelos personagens e pelas histórias criadas por Tarantino.

Eis que me surge o 1º trailer de Bastardos Inglórios, filme que já tinha lido a respeito muitos e muitos anos atrás e que eu achava que nunca seria feito. Lembro de ter postado sobre o trailer no meu twitter e de lá surgiu a idéia: "Acho que deveria fazer um blog...Poderia até criar um tipo de especial sobre o Tarantino semanas antes de assistir Bastardos Inglórios..."

Pois é amigos, graças ao Tarantino escrevo aqui hoje: Foram seus filmes que ajudaram em muito a criar a paixão do cinema em mim.

Acho que depois de escrever tudo isso nem preciso comentar sobre o filme que motivou escrever tudo isso. Posso apenas dizer que ao fechar meus olhos ainda vejo as cenas, os jogos de camera, a música em meus ouvidos e (não posso deixar de comentar) a melhor atuação de Brad Pitt que eu já vi.

Oscar, Bafta, Leão de ouro, Quiquito e etc...nada, nenhum desses prêmios se compara a nos fazer lembrar o motivo de gostar de cinema, e foi isso que o filme de hoje me fez: Lembrar de como gosto de cinema.
Sem notas e sem recomendações...apenas assistam e sintam.

Até mais.